CARLINHOS VELOZ
CARLINHOS VELOZ
Ele nasceu Luiz Carlos Alves da Silva, às margens do rio Capibaribe,no Recife, em 1965. Filho de militar do exército foi morar em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, ainda no primeiro ano de vida. Dois anos depois, mudou-se para o Rio de Janeiro. Em 71, regressou para sua terra natal e passou a receber toda a influência da rica cultura pernambucana.
Sucesso absoluto de crítica, foi indicado como revelação regional para o "Prêmio Sharp de Música" e bateu o recorde de vendas em todo o estado do Maranhão.
"Nasceu em Recife mas foi abraçado por nossa Ilha Encantada e agora faz parte da nossa história"
(Kátia Castro)
Ele nasceu Luiz Carlos Alves da Silva, às margens do rio Capibaribe,no Recife, em 1965. Filho de militar do exército foi morar em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, ainda no primeiro ano de vida. Dois anos depois, mudou-se para o Rio de Janeiro. Em 71, regressou para sua terra natal e passou a receber toda a influência da rica cultura pernambucana.
Em 85, novamente um rio torna-se ponto de partida em sua vida: ele fez-se Carlinhos Veloz às margens do Tocantins, uma de suas maiores fontes de inspiração. E este foi um ano de grande importância para ele. Foi no Maranhão que Carlinhos Veloz começou a sua carreira solo como cantor e compositor, vencendo grandes festivais de música da região tocantina . Estava definitivamente traçado o início de sua trajetória em busca de um espaço no cenário da música brasileira.
Mas ele não se dá por satisfeito e continua buscando novas linhas melódicas rítmicas e poéticas. E seu caminho vai se fazendo cada vez mais firme.
Em 89, Carlinhos Veloz vive um grande momento: a oportunidade de mostrar seu trabalho para todo o País, no programa da apresentadora Xuxa.
Em 1990, convidado pela produtora da Xuxa, Marlene Matos, o artista transferiu-se para o Rio de Janeiro e a "Cidade Maravilhosa" passou a ser seu novo lar. Mas ele jamais esqueceu suas raízes. Tanto é que, dois anos mais tarde, em 1992, lançou no Maranhão seu primeiro disco: "Carlinhos Veloz".
Sucesso absoluto de crítica, foi indicado como revelação regional para o "Prêmio Sharp de Música" e bateu o recorde de vendas em todo o estado do Maranhão.
Três anos depois, Carlinhos veloz lançou o seu segundo CD independente: "Vê Luz", que foi vendido em todo o país, nos Estados Unidos e na Europa. O disco foi premiado no Maranhão como o mais executado do ano pela música "Viagem de novembro" e garantiu ao artista o prêmio de melhor intérprete de 1995.
Em 96, a convite do produtor cultural Fernando Bicudo, estreou como o primeiro vaqueiro da ópera popular "Catirina", apresentando-se em grandes salas brasileiras como o Teatro Nacional de Brasília e o Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro. E em homenagem ao grande compositor e maestro, no "Tributo a Carlos Gomes", ele se apresentou ao lado de grandes estrelas da música erudita, como Eduardo Álvares, Ruth Stark e, a prima-dona da Ópera House de Nova York, Aprille Milo.
Em 1997, Carlinhos Veloz participou, ao lado de grandes nomes da MPB, do projeto Pixinguinha, percorrendo várias capitais brasileiras. Um ano depois, ele deu voos mais altos, apresentando-se na Expo Brasil, no Carrossel do Louvre, em Paris, na França, na época da copa do mundo, e na Expo 98, em Lisboa, Portugal.
Neste mesmo ano, a convite da cantora maranhense Alcione, Carlinhos Veloz pisou o palco do Canecão, no Rio de Janeiro, com o "Baião de 2", um duo formado com o parceiro César Nascimento. Eram as comemorações pelos 25 anos de carreira da Marrom, com o show "Celebração". O espetáculo foi como um passaporte para uma série de apresentações em vários estados brasileiros e gerou um CD da dupla.
Nos anos que se sucederam, Carlinhos Veloz percorreu todo o circuito alternativo do Rio de Janeiro, passando por vários palcos, além de muitos outros espaços em São Paulo, conquistando elogios da crítica e se firmando como grande intérprete da música brasileira.
Depois, seguiu em tournée pelo Nordeste, apresentando seus funks, souls, maracatus, tecno baiões e passeando por reggaes, blues e baladas que marcam sua carreira.
Em 2001, decidiu morar em Portugal, onde ficou até 2002. Lá, fez contatos com músicos de várias partes do mundo e aproveitou para divulgar bastante seu trabalho. Voltou a tempo de participar do Festival de Inverno de Garanhuns, em Pernambuco, onde seu show foi considerado um dos melhores do evento, resultando em convites para retornar ao Festival durante as edições de 2003, 2004 e 2005.
Em 2005, teve sua canção “Ilha Bela”, gravada pela Tribo de Jah.
Em 2006, Após percorrer o Brasil divulgando o Vibratons Carlinhos retornou à Europa, com temporadas de verão na Cidade do Porto-Portugal e em Barcelona-Espanha. Em outubro daquele mesmo ano, comemora a gravação da sua canção,”Joia Rara”, por Alcione.
Em 2007, de volta ao Brasil, deu início à produção do seu primeiro DVD, “Espelho D’água”, gravado no Teatro Arthur Azevedo.
Em 2008, participou, entre grandes nomes da música, como Dominguinhos, Moraes Moreira, Fausto Nilo, Xangai, Maciel Melo e outros, do projeto Armazém de Todos os Sertões, comemorando o 50º aniversário do Grupo João Claudino.
Em 2009, ano em que São Luís recebe o título de Capital brasileira da cultura e comemora-se o ano da França no Brasil, Carlinhos, além de lançar seu primeiro DVD, tem mais uma de suas canções, “Imperador Tocantins”, gravada por Alcione (a Marrom) e apresenta, ao lado do Regional Tira-Teima, o show “QUEM DISSE QUE EU NÃO SOU DO SAMBA?", um passeio desde os clássicos dos anos1940 e 1950, como “Lá Vem A Mulher Que Eu Gosto” (Ciro de Souza e Wilson Baptista), “Normélia” (Raymundo Olavo-Norberto Martins), até sambas atuais como “Desde Que O Samba É Samba” (Caetano Veloso) e “Samba e Amor” (Chico Buarque de Holanda), além de composições do próprio Veloz, como “Vibratons”, samba feito em parceria com Fernando Maranhão (Japona), e Trem Moleque, uma homenagem aos mestres Ariano Suassuna e Tom Jobim.
Em 2010, tem o seu projeto, NA ESTRADA COM CARLINHOS VELOZ, aprovado pelo Ministério da Cultura e em 2011, patrocinado pelo Projeto Petrobrás Cultura, realiza uma turnê de vinte e uma apresentações por todas as capitais e principais cidades universitárias do Nordeste.
No ano de 2012, recebe da imprensa e da Secretaria de Cultura do Estado do Maranhão o prêmio de melhor show (artista solo) do carnaval de São Luís e, após uma série de shows por ocasião das comemorações dos quatrocentos anos de fundação da cidade de São Luís, incluindo uma apresentação acompanhado pela Orquestra Sinfônica Brasileira para um público estimado em cinquenta mil pessoas, Carlinhos Veloz lança, ao lado dos amigos, Erasmo Dibell, Beto Pereira, Mano Borges e Chiquinho França, o Projeto A5. Trata-se de um CD/Show de grande sucesso onde os cinco artistas apresentam vinte das mais populares canções maranhenses.
“Seu canto é como uma manifestação divina na terra. Um alimento espiritual com os ingredientes certos: talento, sonho, carisma, emoção, sensibilidade e amor na dosagem certa. O resultado não poderia ser diferente: uma empatia absoluta com a plateia.
Carlinhos Veloz derrama sua energia através de seu canto, que encanta, fascina e conquista.”
SuzaneJales
Jornalista e Produtora Cultural